Descobri há pouco que esta sorveteria está completando 100 anos de existência. Imagino que funcionar (e se manter) há tanto tempo assim, numa região como a Paulista, não deve ser nada fácil. E pensando bem, não sei como isso vem sendo possível, pois o espaço é grande (imagino que o IPTU idem), e na maioria das vezes em que passo em frente e dou uma olhada, durante a semana, as mesas estão quase sempre vazias.
Mas o fato é que a casa funciona, firme e forte, e nosso estômago agradece.
O cardápio tem os sorvetes de massa tradicionais, mas um deles, pouco comum, chama bastante a atenção: miski. Conhecemos esse sorvete num dia em que a casa não estava muito cheia. O garçom veio nos servir este sabor gratuitamente, para que experimentássemos a novidade.
Segundo o cardápio, miski é uma resina de árvore árabe.
Hein?
Exatamente, resina de árvore árabe. E a cara de interrogação é a reação normal de todo mundo.
Ao experimentarmos este peculiar sabor de sorvete, a primeira pergunta que nós nos fazemos é: tem gosto de quê? Eis as respostas do pessoal que estava comigo: "não tem gosto de nada, "parece madeira", "lembra anestesia" (!), "tem gosto do próprio palito de sorvete". Concluindo, achamos que não tinha sabor de nada. Não era ruim, apenas não se parecia com nada. O mais engraçado é que, depois de um tempo, retornei para provar novamente esse sabor, e nessa segunda tentativa o sorvete tinha um leve sabor de limão. Pois é, acho que são coisas que só um sabor exótico pode causar nas pessoas.
Mas enfim, a minha visita desta vez tinha um objetivo definido. Provar o maior sorvete do estabelecimento, o Gigante Alaska. Este sorvete é a união de vários outros sorvetes da casa, e tem aproximadamente 1,5kg, servindo de quatro a cinco pessoas. Estávamos em seis pessoas, e resolvemos arriscar.
Quando o sorvete chegou à mesa, achamos que poderia ter um tamanho maior, e inicialmente até achamos que seria fácil. Mas, ao começarmos a degustá-lo, vimos que não seria fácil. De fato, o sorvete era grande. Mas mantivemos a calma, nos concentramos e fomos até o fim. Deu certo.
Onde: Rua Dr. Rafael de Barros, 70.
Quanto: Gigante Alaska a R$ 78,00, taça simples pequena a R$ 9,50.
Ponto positivo: boas opções de sabor e salão relativamente grande, com muitas mesas.
Ponto negativo: os preços poderiam ser menores.
Vale a pena? Sem dúvida, o Gigante Alaska é gigante mesmo, e o miski é um sabor bastante curioso.
Site oficial: não tem.
Hahaha, eu tomei esse sorvete de madeira..achei horrivel. Mas lá tem sorvetes incríveis (tirando esse)...e faz um tempão que não tomo o gigante alaska, lembra infância (sim!! infância gordinha ahahaha). Ele é ótimo! :)
ResponderExcluirSenti falta de uma patisserie chamada DOUCE FRANCE vc deveria conhecer! Fica na Al. Jaú, fica a dica Abraços ; )
ResponderExcluirOlá Paulo, fui nessa patisserie e experimentei um doce chamado Andina, semana que vem o review estará aqui no blog. Abraço!
ResponderExcluirAlaska é bem tradicional, já fui lá algumas vezes e acho sensacional. Mas ali na região ainda prefiro a sorveteria Soroko (http://www.locamob.com.br/sorveteria-soroko/details), pois lá tem sorvetes artesanais dos mais variados sabores, alguns até exóticos. Experimente o de rosas vermelhas, é genial.
ResponderExcluirValeu pela dica, Giovanna! Abraço!
ExcluirEssa sorveteria foi fundada pelo meu avô, o italiano Sr. Angelo Gaeta.
ResponderExcluirAgradeço pela publicação e fico feliz por saber que a minha família conta um pedacinho da história de São Paulo.
Legal Yara, parabéns pelo pioneirismo da família!
ExcluirAbraço,
Koji
acho essa sorveteria legal, mas acho que o ambiente mereceria uma reforma
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